quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Estado do Espírito Santo - Folclore, História e Geografia

A palavra tupi "capixaba", que significa "terreno bom para a lavoura" e desde a colônia designou os naturais do Espírito Santo, parecia prenunciar a história econômica do estado, sempre beneficiado pela prodigalidade da natureza: se antes a fertilidade da terra permitiu ricas culturas de cana-de-açúcar, cacau e café, bem como a exploração das abundantes matas, a partir da segunda metade do século XX as imensas reservas de minerais do subsolo conduziram ao acelerado desenvolvimento industrial.
Estado brasileiro, situado na região Sudeste, o Espírito Santo ocupa uma área de 46.184km2 e é limitado ao norte pela Bahia, a oeste por Minas Gerais, ao sul pelo Rio de Janeiro e a leste pelo oceano Atlântico. A capital é Vitória.
A maior parte do estado caracteriza-se como um planalto, parte do maciço Atlântico. A altitude média é de 600 a 700m, com topografia bastante acidentada e terrenos arqueozóicos, onde são comuns os picos isolados, denominados pontões e os pães-de-açúcar. Na região fronteiriça com Minas Gerais, transforma-se em área serrana, com altitudes superiores a mil metros, na região onde se eleva a serra do Caparaó, ou da Chibata. Aí se ergue um dos pontos culminantes do Brasil, o pico da Bandeira, com 2.890m.
De forma mais esquemática, pode-se compor um quadro morfológico do relevo em cinco unidades : (1) a baixada litorânea, formada por extensos areais, praias e restingas; (2) os tabuleiros areníticos, faixa de terras planas com cerca de cinqüenta metros de altura, que se ergue ao longo da baixada e a domina com uma escarpa abrupta, voltada para leste; (3) os morros e maciços isolados, que despontam no litoral e, em alguns locais, dão origem a costas rochosas, cujas reentrâncias formam portos naturais, como a baía de Vitória; (4) as planícies aluviais (várzeas), ao longo dos rios, que às vezes terminam em formações deltaicas, de que é exemplo a embocadura do rio Doce; e (5), a serra, rebordo oriental do planalto brasileiro, com uma altura geral de 700m, coroada aqui e ali por maciços montanhosos, entre os quais a referida serra do Caparaó.
Ao contrário do que ocorre nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde constitui um escarpamento quase contínuo, no Espírito Santo o rebordo do planalto apresenta-se como zona montanhosa muito recortada pelo trabalho dos rios, que nela abriram profundos vales. A partir do centro do estado para norte, esses terrenos perdem altura e a transição entre as terras baixas do litoral e as terras altas do interior vai se fazendo mais lenta, até alcançar o topo do planalto no estado de Minas Gerais. Dessa forma, ao norte do rio Doce a serra é substituída por uma faixa de terrenos movimentados, mas de altura reduzida, em meio aos quais despontam picos, que formam alinhamentos impropriamente denominados serras.
Ocorrem no Espírito Santo dois tipos principais de climas, o tropical chuvoso e o mesotérmico úmido. O primeiro domina nas terras baixas e caracterizam-se por temperaturas elevadas durante todo o ano e médias térmicas superiores a 22º C. O tipo Am, das florestas pluviais, com mais de 1.250mm anuais de chuvas e com uma estação seca pouco pronunciada, ocorre no litoral norte, no sopé da serra e na região de Vitória; o tipo Aw, com cerca de 1.000mm de chuva e estação seca bem marcada, ocorre no resto das terras baixas.
O clima mesotérmico úmido, sem estação seca, surge na região serrana do sul do estado. Caracteriza-se por temperaturas baixas no inverno (média do mês mais frio abaixo de 18o C). Observam-se, entretanto, bruscas alterações climáticas.
Os principais rios do estado são, de norte para o sul, o Itaúna, o São Mateus, o Doce e o Itapemirim, que correm de oeste para leste, isto é, da serra para o litoral. O mais importante deles é o Doce, que nasce em Minas Gerais e divide o território espírito-santense em duas partes quase iguais. Em seu delta formam-se numerosas lagoas, das quais a mais importante é a de Juparanã.
A floresta tropical revestiu outrora todo o território estadual. Com as sucessivas devastações que sofreu, extinguiu-se quase completamente na parte sul do estado, área de ocupação mais antiga. Aí, a busca de solos virgens por parte dos agricultores e a extração de lenha e de madeira de lei determinaram a proliferação de campos de cultura, pastagens artificiais e capoeiras. Apenas no norte do estado, onde ainda se desenvolve o processo de ocupação humana, podem ser encontradas algumas reservas florestais. A serra do Caparaó, local outrora revestido pela mata atlântica, hoje está totalmente devastada, e só apresenta vegetação campestre acima dos mil metros de altitude.
A população do estado concentra-se na porção meridional. As principais cidades, além de Vitória, capital do estado, e sua vizinha Vila Velha, já inteiramente conurbadas, são Cachoeiro de Itapemirim, Colatina e Linhares. A microrregião mais populosa é a de Vitória, com cerca de 35% da população, e a menos populosa é a do Alto São Mateus, no norte do estado, com apenas três por cento.
Há uma forte migração do campo para as zonas de maior concentração urbana ou para outros estados, principalmente Rio de Janeiro e São Paulo. Em meados do século XIX houve grande afluência de colonos estrangeiros, suíços, italianos, alemães e de outras procedências, de tal forma que a colônia de Santa Leopoldina e Santa Isabel formavam um mosaico de nacionalidades.
O produto agrícola tradicional do estado é o café, cultura que orientou a ocupação de praticamente todo o território capixaba. Após uma fase de decadência no estado, o café recuperou uma posição de relativo destaque nacional. Seguem-se a ele, em ordem de importância, as culturas de milho, banana, mandioca, feijão, arroz e cacau.
A criação de bovinos serviu-se de solos virgens no norte do estado, em terrenos desmatados. Nessa área cria-se e engorda-se gado de corte, e ali desenvolveu-se a indústria frigorífica, cuja carne é enviada principalmente para o Rio de Janeiro, além de abastecer a região de Vitória. No sul pratica-se muito a pecuária leiteira, e o leite é comercializado, por meio de cooperativas, nos mercados do Rio de Janeiro e Vitória.
De desenvolvimento mais recente são a silvicultura e a fruticultura, com aproveitamento para conservas de frutas e para a produção de celulose, destacando-se nessa última atividade alguns projetos de reflorestamento, que poderão compensar em parte o desmatamento avassalador sofrido pelo estado.
Nos centros urbanos da capital e de Cachoeiro de Itapemirim concentram-se praticamente todas as principais unidades da indústria de transformação capixaba. Na grande Vitória localizam-se as indústrias siderúrgicas: Companhia Ferro e Aço de Vitória, usina de pelotização de minério de ferro da Companhia Vale do Rio Doce; madeireira, têxtil, de louças, de café solúvel, de chocolates e frigorífica. No vale do rio Itapemirim, desenvolvem-se indústrias de cimento, de açúcar e álcool e de conservas de frutas.
O subsolo do estado é rico em minerais, inclusive petróleo. Há consideráveis reservas de calcário, mármore, manganês, ilmenita, bauxita, zircônio, monazitas e terras raras, embora nem todas em exploração. No extrativismo mineral, destaca-se a exploração, na área de Cachoeiro de Itapemirim, de reservas de mármores, calcário e dolomita.
A Estrada de Ferro Vitória-Minas escoa minério de ferro de Itabira MG até o porto de Tubarão, e volta com carvão para siderurgia. Também faz transporte de passageiros e carga geral no vale do rio Doce. A RFFSA 7ª Divisão-Leopoldina serve ao sul do estado e comunica Vitória com o estado do Rio de Janeiro. As principais rodovias são a BR-101, que corta o estado de norte a sul, pelo litoral, e a BR-262, que liga Vitória a Belo Horizonte MG e ao extremo oeste do país. Outras rodovias importantes são a BR-482, que atravessa Alegre e Jerônimo Monteiro e entronca com a BR-101 no distrito de Safra; e a BR-342, que liga Ecoporanga a Nova Venécia, no norte do estado.
O estado possui dois portos, ambos na capital: o cais comercial de Vitória e o porto de exportação de minério de ferro de Tubarão.
Em 23 de maio de 1553, o fidalgo português Vasco Fernandes Coutinho, veterano das campanhas da África e da Índia, aportou em terras da capitania, que lhe destinara o rei D. João III. Como era um domingo do Espírito Santo, chamou de vila do Espírito Santo a povoação que mandou construir nas terras que lhe couberam: cinqüenta léguas de costa, entre os rios Mucuri e Itapemirim, com outro tanto de largo, sertão adentro, a partir do ponto em que terminava, ao norte, o quinhão concedido a Pero de Campos Tourinho, donatário da capitania de Porto Seguro. A Vila do Espírito Santo é hoje a cidade de Vila Velha. Ainda em 1535, a vila passou à capitania, em 1822 a província e em 1889 a estado.
A fixação da vila foi uma história de lutas, pois os selvagens não entregaram aos portugueses, sem resistência, suas roças e malocas. Recuaram até a floresta, onde se concentraram para iniciar uma luta de guerrilhas que se prolongou, com pequenas tréguas, até meados do século XVII.
No governo do novo donatário, o comércio e a lavoura se desenvolveram, mas foi totalmente frustrado o motivo principal da compra da capitania: o descobrimento das "pedras verdes" - as esmeraldas. Essa busca começara por iniciativa do governo-geral. As expedições iniciais, denominadas por alguns historiadores "ciclo espírito-santense", incluem-se na categoria das entradas. Na verdade, o ciclo limitou-se a poucas expedições relevantes, cuja importância está menos nos resultados obtidos, do que na dinamização do interesse pela área e em um maior conhecimento do interior.
Em 1810 a capitania tornou-se autônoma em relação à Bahia, e passou a depender diretamente do governo-geral. .
O período colonial encerrou-se sob melhores auspícios. Consolidara-se a ocupação do território e ampliara-se a base demográfica. Em face das dificuldades enfrentadas, esses dados revelam um progresso nada desprezível.
Durante o movimento de independência, em março e abril de 1821, ocorreram várias comoções políticas no Espírito Santo, enquanto se procedia à escolha de seus representantes às cortes de Lisboa. Após a proclamação da autonomia brasileira, foi dado total apoio à nova realidade política, e em 1º de outubro de 1822, reconhecido imediatamente D. Pedro na condição de imperador do Brasil.
O governo provincial enfrentou séria crise econômica nos primeiros anos da década de 1820, ocasionada pelo estrangulamento da produção agrícola em razão da prolongada estiagem. Mesmo assim, iniciou a cultura cafeeira. Para tanto, incentivou o aproveitamento de terras por colonos estrangeiros, o que se deu simultaneamente à chegada de fazendeiros fluminenses, mineiros e paulistas. A exemplo das demais províncias do sul, no Espírito Santo essa experiência colonizadora baseou-se na pequena propriedade agrícola, que logo se estendeu ao longo da zona serrana central, em contraste com as áreas do sul daquela região, onde predominava a grande propriedade.
Em 1846 fundou-se a colônia de Santa Isabel (Campinho) com imigrantes alemães de Hunsrück e em 1855 uma sociedade particular - depois encampada pelo governo - criou a colônia do Rio Novo com famílias suíças, alemãs, holandesas e portuguesas. Entre 1856 e 1862 houve considerável afluência de imigrantes alemães para a colônia de Santa Leopoldina, que tinha por sede o porto de Cachoeiro de Itapemirim, no rio Itapemirim, a cinqüenta quilômetros da foz, no sul do estado. Rapidamente as antigas áreas de pastoreio pontilharam-se de pequenos estabelecimentos agrícolas, que demonstraram grande força expansiva. As colônias de Santa Isabel e Santa Leopoldina, por exemplo, criaram desdobramentos através de todo o planalto, entre os rios Jucu e Santa Maria, e mais tarde atravessaram o rio Doce.
No processo de colonização enfrentaram os imigrantes, a par de outras dificuldades, o sério problema indígena na região do rio Doce. Malgrado os esforços de aldeamento e as tentativas de utilização de sua mão-de-obra, sucediam-se os choques com os colonos, e chegou mesmo a verificar-se grave contenda entre índios e moradores de Cachoeiro de Itapemirim, como elevado número de mortos e feridos, em 1825.
Na república, o estado concorreu eficazmente para o progresso do país. Os canaviais haviam sido substituídos pelos cafeeiros. Ainda não tinha sido fundada nenhuma usina. Os engenhos centrais pouco a pouco desapareciam. Além de fazendeiros capixabas, que passam a cultivar o café, vieram também, com o mesmo propósito, fluminenses, mineiros e até paulistas, como o barão de Itapemirim. Graças ao trabalho profícuo desses colonos, quando se aboliu a escravidão dos negros - o que derrocou as grandes fazendas, de imediato ou não - a economia do Espírito Santo resistiu e proporcionou aos seus presidentes, depois de proclamada a república, os meios necessários para empreendimentos como a construção de estradas de ferro, expansão do ensino e organização de planos urbanos; instalação de água, luz, esgoto, bondes elétricos, de um parque industrial, de uma usina elétrica e de uma usina de açúcar em Cachoeiro de Itapemirim e na vila de Itapemirim, de uma fazenda-modelo em Cariacica, além de reforma da instrução pública e construção de grupos escolares e de pontes entre Vitória e o litoral e Colatina e o norte do rio Doce. Essas e outras obras foram realizadas com recursos provenientes sobretudo do café produzido pelas colônias de emigrantes europeus organizadas desde a monarquia.
Com a irradiação ferroviária que o café suscitou em meados do século XIX, o Espírito Santo beneficiou-se da rede de leitos, cujo centro estava em Campos dos Goitacases e que estabelecia comunicações entre duas importantes áreas cafeeiras: a Zona da Mata, em Minas, e o sul capixaba. Apesar de situada fora da região de cultivo, a cidade de Vitória foi a que mais progrediu sob o surto daquela lavoura, e já em 1879 processaram-se os primeiros estudos destinados à construção do porto, que deveria escoar toda a produção da província. Atendendo às novas exigências, em meados do século começou a funcionar a imprensa capixaba.
Em 1850 a configuração territorial do Espírito Santo já assinalava a existência de dez municípios: Vitória, Serra, Nova Almeida, Linhares, São Mateus, Espírito Santo, Guarapari, Benevente (hoje Anchieta) e Itapemirim. Pouco antes a província perdera parte de suas terras, em virtude da desanexação de Campos dos Goitacases e São João da Barra, restituídas ao Rio de Janeiro em 1832.
No final do século, os capixabas, sobretudo a intelectualidade, aderiram ao movimento abolicionista. A exemplo do que aconteceu nas demais províncias, surgiram associações ligadas à emancipação. Durante a propaganda, evocava-se a crueldade dos castigos infligidos aos escravos, como sucedera após a insurreição de cerca de 200 negros no distrito de Queimados, em 1849.
A abolição da escravatura, no entanto, conduziu os grandes proprietários à ruína, em virtude da privação da tradicional mão-de-obra. Assim, com o advento da república, o primeiro governador do estado não encontrou condições materiais para levar a efeito os planos preconizados pela propaganda republicana. As finanças da antiga província encontravam-se exauridas.
Ainda no final do século XIX, coincidindo com a fixação da constituição estadual (1891 e 1892), o governador eleito recorreu a reformas e incentivos econômicos que deram novo impulso ao estado. A fim de assegurar uma receita mais sólida, levantou empréstimos externos, que favoreceram a lavoura cafeeira e permitiram maiores investimentos agrícolas. O Espírito Santo obteve assim uma arrecadação cinco vezes mais alta que a da antiga província. Efetuou-se o saneamento de Vitória e em 1895 foi inaugurado o primeiro trecho da Estrada de Ferro Sul do Espírito Santo, entre Porto de Argolas e Jabaeté.
A ocupação do norte do Espírito Santo só começou nas primeiras décadas do século XX, e ganhou novo impulso depois da construção da ponte de Colatina sobre o rio Doce, inaugurada em 1928. A economia capixaba contou com a migração de contingentes do sul e do centro do país para aquela área, e assim firmou-se o cultivo do café, que respondeu por 95% da receita em 1903. Durante a primeira guerra mundial, o porto de Vitória figurava como o segundo grande exportador nacional.
A capital conta com inúmeras bibliotecas. Em Cachoeiro de Itapemirim destacam-se as Bibliotecas Municipal e da Casa dos Braga - pequeno museu dedicado aos irmãos escritores Newton e Rubem Braga, na casa onde nasceram.
Na capital, o museu mais importante é o de Arte e História, antigo Museu Histórico, desde 1966 afeto à Universidade Federal do Espírito Santo. A seção de história funciona no Solar de Monjardim, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e antiga Casa-Grande da Fazenda, hoje bairro de Jacutuquara. A seção de arte religiosa está instalada na capela de Santa Luzia (século XVI) e possui peças que datam da fundação do templo. O Museu Folclórico, instalado na capela de Nossa Senhora das Neves, é também administrado pela UFES. Em Santa Teresa, há o Museu Melo Leitão, fundado pelo famoso naturalista capixaba Augusto Ruschi em sua própria casa, onde há também uma das mais completas bibliotecas do mundo especializada na fauna e na flora do país. Muitos outros municípios do interior mantêm também pequenas bibliotecas.
O teatro mais importante da capital é o Teatro Carlos Gomes, inaugurado em 1927 e modernizado em 1970, com 311 poltronas e 40 camarotes.
São tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional os seguintes monumentos: a igreja de Nossa Senhora da Assunção (1587) e residência anexa, em Anchieta, onde viveu o padre José de Anchieta; a igreja de Nossa Senhora da Ajuda, em Viana; a igreja dos Reis Magos (1558) e residência anexa, em Nova Almeida, município da Serra. Em Vitória, encontram-se o Solar de Monjardim, a igreja de São Gonçalo Garcia (1766), a igreja de Nossa Senhora do Rosário (1765) e a igreja de Santa Luzia (1547). Em Vila Velha, o famoso convento e igreja de Nossa Senhora da Penha, situado a 135m de altura sobre a entrada da baía de Vitória, e a igreja matriz de Nossa Senhora do Santo Rosário, todos do século XVI.
Em Vitória, as festas populares tradicionais mais marcantes são as de Nossa Senhora da Penha, os festejos de Santo Antônio, em 13 de junho, de São Pedro dos Pescadores, na praia do Suá, em 29 de junho, e de Nossa Senhora da Vitória, em 8 de setembro. Em Guarapari, realiza-se a festa de Nossa Senhora da Conceição, em 8 de outubro, e o alardo, realizada no ciclo de Natal ou nos dias 19 e 20 de janeiro. Em Cachoeiro de Itapemirim, o Dia de Cachoeiro, 29 de junho, é comemorado com uma semana de eventos que incluem exposição agropecuária, bailes, shows populares, desfiles e caxambu da ilha da Luz. Em várias cidades e aldeias litorâneas, como Guarapari, Marataíses, Anchieta, Piúma e Conceição da Barra, o dia de São Pedro, 29 de junho, padroeiro dos pescadores, é comemorado também com procissões marítimas. Em Conceição da Barra, há a festa do Reis de Bois, no ciclo natalino.
Pontos Turísticos

As praias de areia monazítica de Guarapari, recomendadas para o tratamento de reumatismo e artrose, e o convento de Nossa Senhora da Penha, em Vila Velha, são as maiores atrações turísticas do estado. Em Vitória, destacam-se o palácio Anchieta, sede do governo estadual; as igrejas tombadas de Santa Luzia, do Rosário e de São Gonçalo Garcia; o Parque Moscoso, com concha acústica para 400 espectadores sentados; o porto, com seu terminal de minério; as praias: Comprida, Suá, Camburi e do Canto; as duas pontes entre a capital e o continente.
A costa capixaba é margeada de belas praias, muito freqüentadas no verão, destacando-se Marataíses, Guarapari, Piúma, Iriri, Anchieta e Conceição da Barra, onde se situam as famosas dunas da barra do rio Itaúnas.
As serras capixabas também possuem pontos de grande atração turística, destacando-se Domingos Martins, Santa Teresa e Rio Novo. No interior, junto à divisa com Minas Gerais, encontra-se o Parque Nacional do Caparaó. O pico do Itabira e as pedras do Frade e da Freira (310m), em Cachoeiro de Itapemirim, são a marca registrada da cidade, onde se pode visitar também a tradicional fábrica de pios de pássaros em madeira.
O prato típico mais conhecido do estado é a torta capixaba, feita tradicionalmente nas casas de Vitória durante a semana santa, mas também servida durante todo o ano aos turistas nos melhores restaurantes da capital. Destaca-se ainda a moqueca capixaba, de peixes e frutos do mar cozidos em panelas de barro artesanais, ao molho de urucum.

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